Tuesday, November 23, 2004

Crentes

Tenho um orgasmo toda a vez que encontro um esquerdista ateu e materialista, mesmo que o infeliz nunca tenha lido Marx em primeira mão (o que é geralmente a regra).Mas se dependesse disso para gozar, estaria num estado de causar inveja a um eremita celibatário, pois já não se fazem mais marxistas como antigamente.Não dá mais para engolir neguinho que se diz socialista-marxista e vem com histórias de gaia, mãe-terra, sofia e cultos afro-e-o-cacete.Mau-caratismo até é suportável, agora debilidade mental é com a APAE.Ou se é marxista e tudo é decorrente dos modos de produção, sendo qualquer manifestação dita espiritual decorrente da estrutura econômica, ou se acredita em "energia cósmica" e outras tolices do gênero. Acreditar nas duas coisas não chega a ser esquizofrenia, pois os esquizofrênicos geralmente suplantam este nível de burrice. Algo pior que isso só próceres com anos de degradação mental são capazes de conseguir. Beto e Boff ,por exemplo, conseguiram juntar ao angu socialista-esotérico até algumas pitadas de cristianismo falsificado.Bom, mas esses aí são mestres cucas na produção de iguarias estupidificantes.Deveriam abrir um bistrô: "Le PT au poire", botavam o Luís Favre para administrar, D. Marta para cuidar da faxina e a Benedita para distribuir fitinhas do senhor do Bonfin (para dar um toque étnico na coisa).Uma coisa é certa, lotaria de metrossexuais.

Thursday, November 18, 2004

Espanto (continuação)

- Olhar através de bolas de gude (ou melhor, "burcas"), mergulhar naquele mar de vidro colorido e suas bolhas brilhantes
- a árvore do enforcado- próximo da chácara do meu avô havia uma estrada de terra que seguia um platô que terminava num desfiladeiro, a vegetação nesse platô era constantemente exposta a fortes ventos que retorciam seus troncos. Uma destas árvores, um aracati, que margeava a estrada, tinha um tronco retorcido quase em ângulo reto, formando uma espécie de batente de uma porta imaginária naquele caminho. Corria então a estória de que muitos anos atrás um pobre diabo havia se enforcado naquela árvore, tão propícia a tal intento, e que em certa hora da noite (provavelmente à hora em que o infeliz se lançou em seu salto sem volta), caso alguém estivesse próximo da árvore, veria um vulto balançar, e caso estivesse embaixo da mesma, sentiria um baque surdo na cabeça e nos ombros como se o peso de membros oscilantes e sem vida os tocassem. Em muitas tardes, o observar desta árvore insólita me fez questionar a morte e os momentos que a precederiam, principalmente numa morte programada.
-o anjinho- tinha eu então uns cinco ou seis anos, e meus pais me levaram ao velório de um bebê recém-nascido que morrera prematuramente. Não marquei muito a face do pequenino, mas gravei a face de seus pais, gente pobre, simples, ele se chamava Mathias, era pedreiro, de barba rala, ela eu não sei o nome, mas ambos tinham traços que me lembravam as narrativas bíblicas ou antigos filmes bíblicos, talvez fossem mesmo rescaldos genéticos de tantos cristãos-novos que vieram para estas terras. Mas só sei que desde então, quando penso no que seriam os rostos de São José e da Virgem Maria, me vem à cabeça os rostos de Mathias e sua mulher, rostos de um sofrimento com resignação altiva, sem traços de auto-comiseração, sem a menor espalhafatosidade.Me pareciam santos.
- E por falar em santo, de certa feita vi uma apresentação na igreja (naquela época começava já a maldita penetração de violões e ritmos que de católicos não tinham nem o cheiro) em que um menino entrava travestido de santo (não me lembro qual) carregando uma imagem. Vestiram o pobre garoto com uma batina azul-calcinha ridícula, que o deixou com uma aparência andrógina (para não dizer meio gay), tudo embalado por uma música melosa. Se aquilo representava a santidade, naquele dia resolvi que não queria ser santo de jeito nenhum.
Pois bem, recordações que ficaram, imprints na alma, que décadas depois ainda fazem diferença.Impressões que deveriam ser a base do desenvolvimento das pessoas, mas que hoje são sonegadas, por que preferimos entrar nas engrenagens que regem um sistema mecânico, sem espírito, sem magia...

Tuesday, November 16, 2004

Espanto

Para ver como experiências sensoriais e estéticas podem desencadear aquele espanto, que abre um novo mundo para a especulação, e modifica o modo que você passa a encarar os fatos e as pessoas; cito ocorrências que foram decisivas na minha infância para a confecção da minha personalidade:
Os espelhos- na casa em que me criei, numa minúscula cidade do interior paulista, havia no quarto de minha mãe uma penteadeira, um móvel dos anos 60, o qual tinha um espelho grande central(fixo) que se articulava por dobradiças com dois outros espelhos menores em suas laterais(móveis). Quando você movia esses espelhos laterais em direção ao espelho maior, criava um reflexo de espelhos que não acabava mais, como um labirinto. Quando me observava nesses espelhos dentro do espelho, tinha uma experiência de infinitude, e o fato de ver minha imagem refletida ao mesmo tempo em várias posições sem ter que me mover, produziram em mim uma tendência a introspecção, que persistiu. Por isso anos mais tarde, quando tive o primeiro contato com as obras de Borges, e sua fixação por espelhos e reflexos, sorri por dentro.
Ainda os espelhos- é piegas admito, mas outra coisa que me marcou foi uma propaganda, não lembro bem de qual produto, acho que era da Side Walk, não sei. Bem, mas como eu ia dizendo,tal propaganda tinha uma fração de uma música em inglês(e eu dava meus primeiros passos nessa língua).A melodia da música chamava a atenção, tinha algo de etéreo e enigmático.Aí tinha a letra que eu escutava bem claro, tanto que a escrevi num papel e fui procurar um dicionário para traduzí-la por inteiro. A música tinha aproximadamente a seguinte letra:
" A young man stopped in the hall of mirrors, and saw the reflection the self, It was the greatest star".
A música do Etapa- " mais de você em você mesmo".
Os causos de assombração que meu avô me contava, não raro à luz de lamparina, pois no seu sítio ainda não havia chegado eletricidade.
As brasas incandecentes no fogão de lenha da minha avó.
Num domingo de manhã, quando a televisão estava ligada num programa chamado "Concertos para a Juventude" em que tocava a Cavalgada das Valquírias de Wagner, tendo como fundo pinturas que ficaram gravadas na minha memória, e que mais tarde vim a sabre que eram de mestres alemães setecentistas sobre os temas da mitologia germânica.
Um livrinho do Gimnasium Latino, de meu pai, com as folhas amareladas e sua capa, dum verde embaçado pelo tempo, que atiçou minha curiosidade para o mundo da História- um desenho em litogravura que mostrava um grupo de bárbaros, provavelmente gauleses, subindo uma escarpa para atacarem legionários romanos em uma fortaleza.
As procissões noturnas, seguidas por centenas de fiéis carregando velas cercadas por papel de seda colorido, que produzia uma constelação de cores dançantes, que bruxuleavam da igreja matriz até o cruzeiro ao lado do cemitério.
(continua)

Despotismo congênito

A figura mítica do centauro sempre me fascinou.O homem, animal fraco, mas inteligente, dirigindo um animal forte, porém irracional. O sábio como cérebro da força, sendo levado por ela, mas guiando-a e dominando-a. A aliança desigual do sábio com o tirano é uma concepção antiga e sedutora, que desde Platão,sempre levou a desilusões, mas parece decorrer da própria natureza das coisas, pois não desaparece. Basta ver com que presteza os filósofos, artistas e "humanistas" se acercam dos tiranos, sejam efetivos, sejam potenciais; sempre se colocando como os cérebros da máquina de músculos autoritária (é desnecessário citar nomes, mas lá vai : Heidegger, Sartre, Gorki, etc.). É como se houvessem travas que impedissem o intelectual por si só atuar na ação que suas idéias propõem, mas que desaparecem quando se trata de canalizar tais idéias para o tirano, o homem da práxis. Talvez isso seja um mecanismo subrepticio que lhe alivie a consciência da responsabilidade que demandam suas idéias, ainda não sei, mas é inquietante.

Monday, November 15, 2004

I disagree

Apesar de achar que o capitalismo liberal representa um sistema muito mais justo que os outros já tentados (estes sempre com resultados tenebrosos), que possibilita um maior desenvolvimento das potencialidades do ser humano, seja individualmente, seja coletivamente como nação; não endosso a opinião de muitos liberais que acreditam bastar a instituição da democracia e do livre mercado para que as coisas naturalmente entrem em seus eixos. Sou um pessimista otimista, que acredita na falibilidade do ser humano, em seu egoísmo, em seu egocentrismo e em sua violência inata incubada, pronta a explodir e a arrastar tudo num turbilhão de horrores, algo claramente mostrado por Girard e sua teoria da mímesis. O Cristianismo veio interromper os ciclos de busca dos bodes expiatórios sacrificiais, pois o derradeiro sacrifício fora feito, o próprio Deus oferecia Seu filho único para expiar os pecados da humanidade. Portanto, fora da busca pela salvação individual, ou melhor, pela santificação (como gosta muito de frisar o Rui Freitas do blog Despoina Damale), sobra sempre o utopismo satânico, que buscando recriar o paraíso perdido na terra, fez proliferar inúmeros infernos, que consumiram milhões de inocentes para nada. Meu otimismo fica por conta da vitória final em que creio que já esta decretada , pois no Reino das coisas divinas não existe o tempo. Presente, passado e futuro não contam, daí o desespero, a agitação demoníaca, o debater do impotente. Ao pessimista otimista resta crer, e combater o bom combate.

Bôbos em pele de cordeiro

O rebanho ovino multiculturalista acolheu punhados de lobos para viverem em seu meio, a despeito da natureza dos canídeos as amáveis criaturinhas politicamente corretas também fizeram de tudo para não criar constrangimento aos carnívoros: retiraram as cercas, demitiram os pastores e cortaram os chifres de alguns carneiros desconfiados e recalcitrantes. Os lobos, seguindo seus instintos, começaram a rosnar, a babar e ficaram com os olhos injetados e as pupilas dilatadas, pois o cheiro de sangue lhes é irresistível. Enquanto isso os carneirinhos utopistas, tendo como música de fundo a execrável "Imagine" do ainda mais execrável John Lennon, atribuem as reações do lobo.....aos carneiros,calando o pequeno numero de carneiros que ameaçavam balir e alertar os demais da catástrofe que se aproximava, pois afinal de contas isso se configurava num preconceito contra os lobos .Aí um dia, os lobos começam a estraçalhar os carneiros, e isso faz despertar a sede de sangue de velhos chacais que viviam disfarçados entre os carneiros. Aí os chacais e os lobos , que mal diferem nos métodos e nos objetivos, se engalfinham entre si. Mas aí não importa mais o resultado, quem quer que vença irá devorar o rebanho. Enquanto chacais e lobos podem usar a camuflagem de lã dos doces animaizinhos sem maiores riscos, os bobos em pele de cordeiro só servem de repasto aos primeiros. Afinal, pediram por isso.
OBS: fábula criada em alusão ao assassinato do cineasta holandês Theo Van Gogh, que cometeu o terrível pecado de fazer um filme dizendo que cortar o clítoris, espancar, apedrejar na praça e estuprar mulheres dentro de casa não é uma coisa bonita de se fazer, e que tentar justificar essas delicadezas pela religião também não é legal. Por conta disso recebeu um sem número de tiros e facadas à luz do dia e teve um papel cravado nas costas com versos corânicos e tudo mais que conduz às oitenta virgens prometidas.Depois disso, neonazistas se animaram e começaram a queimar mesquitas e casas de muçulmanos. O que será que o beautifull people new age politically correct estará pensando nesse momento. Huummm, mas será que eles pensam?
Pavlov acharia que não.

Sunday, November 14, 2004

Será vodu?

Simplesmente não entendo a fixação da esquerda brasileira com tudo que é atrasado, que não presta, que fede, e por aí vai. Quando o objeto de paixão é nacional: nossos marginais, vagabundos em geral, sem-terras, indios com shorts adidas e cocar, jegues, nordestinas desdentadas, etc, pode-se tentar argumentar tal inclinação ao bizarro apelando para a proximidade dos objetos passíveis de adoração [sempre existem alminhas sensíveis que se impressionam, e também os tarados de sempre]. Mas exercitar um amor platônico por tudo o que Cuba [aquele cocô flutuando no Caribe] faz, já é caso psiquiátrico, haja obsessão. Escolher como arquétipo do melhor para a humanidade o feudozinho miserável dos Castro é demonstrar uma limitação intelectual e imaginativa digna de piedade. Que diriam Marx e Engels desta coprofilia da esquerda nacional com relação ao assunto Cuba. Pelos escritos anteriores da dupla, suas opiniões sequer seriam publicáveis. Fico imaginando o velho Marx esmurrando a mesa, com os olhos incinerados e urrando os xingamentos em que a língua alemã é pródiga, enquanto a Marilena Chauí, o Emir Sader e o Antônio Cândido se borram de medo.

Saturday, November 13, 2004

Caminho não mais Suave

Nome para uma nova cartilha a ser adotada nas pobres escolas do Piauí [ oh pobre estado, tenho que concordar com a capa do livro do Mr Manson do Cocadaboa, é um estado psicoproctológico, que só leva]. O ministro Tarso Genro [sobrenome adequado, pois só mesmo a presença de uma sogra poderia justificar tanta maldade], não satisfeito que as cidades piauienses sejam assoladas por fomes sazonais, achacadas e roubadas pelos sócios locais do Fome Zero e do Bolsa-escola e tenham o côco rachado pelo calor lazarento daquele fim de mundo, também as escolheu para iniciar um projeto proctopedagógico de inspiração cubana. Menghele fazia experiências com crianças judias, os petistas devido ao reduzido número das anteriores por aqui resolveu testar seus métodos macabros nos retirantes barrigudinhos. Mas disseram que o método foi aplicado com sucesso no Haiti, na Nicarágua e na Venezuela.Ah bom, agora estou mais tranquilo......

Wednesday, November 10, 2004

Santé!

Assim como o Nelson Archer, ia botar pra gelar um champanhe para comemorar a descida do Arafat ao inferno, mas o indigente não merece tanto. Vai de cidra em copo de requeijão mesmo.

Do Oiapoque ao Chuí

Prefeito eleito de Macapá(do PT) é preso por desvio de verbas federais.
Vai ver que, tal qual seu correligionário no congresso, recebeu um espírito. No caso, do PC Farias.

Mi Hermano

Borges, imbatível:"nunca vi um latino-americano e ninguém se apresentou para mim com tal.Eles se declaram colombianos, chilenos, uruguaios, brasileiros, guatemaltecos,etc.Eles são, isto sim, escritores, poetas, ensaístas, ocidentais europeus desterrados, que escrevem por força maior num dialeto latino, como o espanhol e o português.O resto é mera limitação regional que não aceito, porque não existe.Todos eles-como eu-são europeus: e isso é muito bom."
"Hoje, há o costume de julgar os escritores por suas opiniões , que são o menos importante neles. Pode-se admirar Whitman e não crer na democracia, ou pode-se admirar a Carlyle e não crer no fascismo.Pode-se admirar Neruda e não crer no comunismo. O importante é a poesia,essa coisa misteriosa que não podemos definir.."
Mas vai falar isso nas nossas madrassas, tem docente que pode incorporar o Pai Obú (deputado do PT não vale) e tentar fazer um despacho para espantar os "maus fluídos". Depois se definirá como materialista histórico.Por Deus, devolvam o país aos Tupinambás, isto aqui é lugar para as gentes andarem peladas. Deixem o saber para os caras pálidas.

Sunday, November 07, 2004

Xongo Mongo

Na edição do Granma nacional, leia-se Época,dessa semana , na coluna Xongas o semiletrado Ricardo Freire se superou. Necessitando vomitar sua bile acumulada pelo seu ódio infantil antiamericano, o escritor, abusando de um estilo afetado pseudo-intelectual tupiniquim nos brindou com uma preciosa amostra do que é o pensamento da intelectualidade média brasileira nesse começo de século.Em resposta, faço uma paródia de seu texto. Ei-la:
- De quem é a culpa pelo desencanto e tristeza dos politicamente corretos com a eleição de Bush?
A culpa é dos franceses sim, pois alimentaram o mundo e suas elites pseudointelectualizadas com todo o tipo de lixo acadêmico nos últimos 50 anos, tornando certas especulações pueris verdadeiros dogmas e disseminando uma miríade de papas infalíveis pela mídia e pelas universidades, principalmente as do terceiro mundo, tornando tais imbecis imunes aos fatos.Pois quando a realidade se mostra diante deles, ao invés de fazerem uma análise séria e isenta do que ocorreu, preferem se refugiar nos lugares comuns dos discursos demagógicos e do auto-engrandecimento de ameba.
A culpa também é dos ingleses, aqueles abelhudos aristocráticos não tinham nada que colonizar a costa leste da América, fundando uma sociedade na qual os direitos individuais despontam acima da coletividade. Uma tragédia para os politicamente corretos- raça masoquista e submissa, que adora um cabresto e uma viseira para ser guiado.
A culpa é do terceiro mundo, inflado de orgulho idiota pela elite multiculturalista do primeiro mundo, que passou a fechar os olhos para sua parte de responsabilidades nas mazelas de que padecem, optando pelo paradigma do marido corno que se auto-engana- ao pegar a mulher no sofá trepando com outro, se enfurece e manda queimar ... o sofá.
A culpa é do Michael Moore, the big fat stupid white man, que produziu um filmeco usando truques cinematográficos primários, argumentos repetitivos e de uma elaboração de terceira categoria , somados à desonestidade pura e simples, conseguiu levar manadas de asininos para o cocho cultural, de onde saíam relinchando pedindo mais capim. Moore cada dia mais rico agradece e se dispõe a fornecer ainda mais forrageiras culturais para a dieta de seu rebanho.
Um pedacinho de culpa é do Festival de Cannes, que manteve a tradição francesa de atração pelo bizarro em matéria de sexo, filosofia e arte. Isto ainda vai se incorporar a alma coletiva francesa tal qual a aversão por banhos ,o mau humor congênito, a rendição incondicional e o colaboracionismo.
Culpa também de quem deixou vazar para a imprensa as cenas de sadismo militar de Abu Garib. Feminazis provavelmente tiveram arrepios de prazer, assim como a bicharada de San Francisco [obviamente que por motivos diferentes], o que deve te-los incapacitado para votarem em novembro.Éticos mesmos são os regimes de Cuba e da Coréia do Norte que torturam seu pessoal sem dar bandeira, para preservarem os nervos de pessoas tão sensíveis como os Politicamente corretos.
A culpa também é dos gays, que vivem dizendo que são iguais a todo mundo, mas à menor contrariedade reagem como crianças mimadas, com o agravante de seus chiliques serem ainda mais estridentes e espalhafatosos, atiçando a ira daqueles que lutam contra a poluição sonora e visual de nossas metrópoles.
Acrescento ainda a culpa das feministas.Mulher feia não ajuda nem em campanha para reciclagem de modess, quanto mais para eleger presidente.
Finalmente a culpa também é do Jonh Kerry, que pensou que estava em campanha eleitoral no Brasil. Por mais que o americano médio seja burro, sua burrice ainda é metade da burrice média do brasileiro. Este sim , capaz de eleger até uma Schistossoma caso a mídia assim o conduza [não elegeram um molusco?]
Ou seja, do jeito que andam as coisas, se os democratas quiserem eleger alguém novamente, vão ter que se mudar para o Brasil. Aí é só contratar o Duda Mendonça.
Ah, sim; evitar cortes de cabelo ridículos como o do Kerry também ajudaria.

E falando sobre Império.

Acho que aqueles que têm chiliques a mera menção dos EUA podem ir se preparando para se mudar para alguma aldeia Gaulesa com nome terminado em "ix", pois à passadas largas o Império se consolida e ganha ímpeto. Tal qual na passagem da República romana para o império temos analogamente [mas obviamente respeitando a realidade atual e a aceleração dos acontecimentos pela tecnologia da informação]: a passagem de uma população de origem variada (tal qual os povos latinos e celtas da península itálica] de um modo de produção baseado inicialmente no minifúndio e voltado politicamente para si, que num primeiro momento para fazer frente aos estados mais poderosos (Gregos e Cartagineses) que os cercavam se unem e através de ofensivas limitadas e guerra defensiva consolidam sua identidade (paralelo com as treze colônias britânicas da América, colonizadas pelos mais variados tipos étnicos e culturais- ingleses, escoceses, irlandeses, normandos, huguenotes, escandinavos, holandeses- que se plasmaram e enfrentaram os expansionismos dos grandes império da época -o britânico, o francês e o espanhol]. Passaram posteriromente a uma economia voltada para o comércio e uma consolidação de suas instituições ,e a uma manutenção da odem interna, expandindo sua influência loco-regional [a consolidação da república romana , do senado , do direito romano- a conquista da península itálica, comparando-as aos duzentos e cinquenta anos da república americana que antecederam a WW I], não sem terem passado ambas por uma guerra civil, a qual levou em ambas a modificações centralizadoras no aspecto político e monopolizantes no econômico-comercial. A partir de um momento se vêem envolvidas em conflitos de caráter mundial- Roma nas três guerras púnicas e os EUA nas duas guerras mundiais e na guerra fria- tendo ameaçadas nesses conflitos suas existências como civilização, acabam saindo vencedoras, ainda mais fortalecidas e concientes de sua força. A partir desse momento ocorre em ambas um movimento em direção ao poder imperial e ao mesmo tempo a uma penetração cultural [provindo das culturas suplantadas ou dominadas] que aos poucos vai embebendo a sociedade, expulsando a cultura e a religiosidade tradicional [vide a decadência do culto dos lares e a desvalorização da vida familiar no império romano]- traço um paralelo com a revolução dos costumes na década de 60 americana, com o movimento hippie e a new left, influenciados pelos existencialistas e neomarxistas europeus e pela pseudo-espiritualidade oriental. Só que os impérios dão respostas diferentes a essa corrosão de suas bases morais- o império romano deixa tal praga se alastrar, corroer suas estruturas institucinais e sociais, e só é salvo por um movimento externo [e diria superior também] que é a difusão do cristianismo fundido a injeção de vitalidade pela entrada em massa dos bárbaros dentro das fronteiras do império. Nesse momento a civilização romana permanece transmutada na cristandade e dura mais mil anos. Com os EUA a resposta é diferente, em parte por suas características religiosas e socio-econômicas intrínsecas- neles o impulso restaurador não vem de fora, mas de dentro mesmo, de seu imenso hinterland, pois lá já havia o cristianismo militante, latente por alguns anos, absorvendo o choque da ofensiva perversa do politicamente correto e acumulando energia para seu conta-ataque. A aliança do pensamento expansionista [de valores ocidentais como a democracia, o estado de direito , a livre iniciativa e os direitos individuais] neoconservadora com o dito "fundamentalismo" cristão está apenas no início, e como se viu na recente eleição americana, mesmo sumetida a mais intensa campanha difamatória mundial que se tem notícia, a aliança manteve-se firme e saiu imensamente fortalecida. Então vejam meus caros, o império está apenas começando, podem chorar à vontade.

Imperialismo é isso aí.

Os lemingues alucinados que adoram fazer marchas e passeatas, gritar slogans ridículos pela paz, etc,etc, quando algum tiranozinho genocida é deposto pelos EUA, se calam de uma forma comovente quando Jacques Chirac joga bombas sobre os negrinhos de sua ex- colônia ,se intrometendo de uma maneira escancarada em disputas internas de um país independente, com o mais nobre dos impulsos humanitários: o comércio ilegal de diamantes. É óbvio que recebeu sanção da ONU, onde quer que haja escambo de diamantes ou petróleo "por comida" lá estarão Koffi Anan e seu séquito para partilhar o botim. O homem é o orgulho da raça.

Revolução

Quando aspones do partido democrata americano deixam escapar [atônitos] que a base democrata está passando para o lado republicano numa velocidade impressionante nos últimos anos, que os candidatos democratas com melhores índices de votação foram aqueles com plataformas eleitorais mais centristas , se distanciando do politicamente correto, e, pasmem quando um formador de opinião esquerdista admite que a América pode estar passando por uma revolução conservadora: é porque as coisas estão muito piores para a Esquerda americana do que se possa imaginar. Pois é, diferentemente dos marxistas clássicos, socialistas revolucionários , ou anarco-sindicalistas (que podem ser odiados, mas nunca ignorados] , esta turminha de frankfurtianos e PCs são mornos, e tal como prescreve a passagem bíblica, devem ser vomitados.