Sunday, November 14, 2004

Será vodu?

Simplesmente não entendo a fixação da esquerda brasileira com tudo que é atrasado, que não presta, que fede, e por aí vai. Quando o objeto de paixão é nacional: nossos marginais, vagabundos em geral, sem-terras, indios com shorts adidas e cocar, jegues, nordestinas desdentadas, etc, pode-se tentar argumentar tal inclinação ao bizarro apelando para a proximidade dos objetos passíveis de adoração [sempre existem alminhas sensíveis que se impressionam, e também os tarados de sempre]. Mas exercitar um amor platônico por tudo o que Cuba [aquele cocô flutuando no Caribe] faz, já é caso psiquiátrico, haja obsessão. Escolher como arquétipo do melhor para a humanidade o feudozinho miserável dos Castro é demonstrar uma limitação intelectual e imaginativa digna de piedade. Que diriam Marx e Engels desta coprofilia da esquerda nacional com relação ao assunto Cuba. Pelos escritos anteriores da dupla, suas opiniões sequer seriam publicáveis. Fico imaginando o velho Marx esmurrando a mesa, com os olhos incinerados e urrando os xingamentos em que a língua alemã é pródiga, enquanto a Marilena Chauí, o Emir Sader e o Antônio Cândido se borram de medo.

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Esta é uma página pessoal, não é banheiro público que é obrigado a aceitar qualquer dejeto que saia de orifícios semi-articulados como soi ocorrer cá no burgo palafitado.Portanto não serão publicados ataques a honorável pessoa que vos fala, tampouco ataques objetivos a outras pessoas ou que deem margem a ações judiciais , mesmo a rematados filhadaputas que por acaso os mereçam, pois meu preciso dinheirinho é suado e me enoja a perspectiva de ficar em audiências com os tipos de rábulas engravatados e togados que infestam nossas paragens.

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