E a diversão?
Já faz mais de mês que não malho os hippies nesse blog. Aí me dizem, mas Sweden, por que encanar com hippies, já estão quase extintos.No máximo se encontram alguns em Mauá ou na Califórnia, escondidinhos em alguma moita, cheirando a marijuana e a bunda mau-lavada.Ora, my dear, por que implicamos quando cruzamos com uma barata, uminha!Por que procuramos o primeiro cuinelo, ou raquete, ou lança-chamas que possamos encontrar e erradicamos o mísero inseto.Porque nos ofende esteticamente, a "náusea", quase sartreana, nos impele a fazê-lo. assim como nos precavemos de uma nova visão de sua casca brilhosa, de sua patas serrilhadas, daquelas anteninhas lânguidas apalpando o ambiente circundante, distribuimos naftalina pela casa, colocamos motéizinhos nos cantos, grudamos goma envenenada nas frestas. Com os hippies se dá o mesmo. Não quero, nem preciso bradar argumentos mais metafísicos contra o hippismo (e olha que eles existem aos borbotões), basta uma olhada para a cena de John e Yoko pelados embaixo dos lençóis em frente as câmeras para justificar a chinelada. Egrégios amigos , há cena mais nauseabunda na história da humanidade? Não me falem de Sebastião Salgado ou Holocausto, ou de fotos de algum Sudão da vida, não dão nem para o cheiro (aliás não precisa nem falar metafóricamente, pois eu sempre vejo moscas voando em torno da cama do casalzinho "Make love, don´t make war"). Trata-se da imagem mais degradante da história , nem se algum anjo tirasse uma foto da queda de Adão soaria mais deprimente. Portanto, o mero benefício estético já justificaria a extinção total e completa de qualquer resquício do hippismo da face da terra. Aliás, as baratas podem esperar.