Monday, April 11, 2005

O direito de ser idiota

Pois sim, eu defendo o direito de qualquer um ser idiota. Mas não admito que passem a fazer da idiotia o estado mesmo das coisas. Falo isso pensando a respeito daquela "ONG" chamada "Católicas pelo direito de decidir", se uma pessoa quer ser a favor do aborto, que seja, que defenda seu ponto de vista, mas que chame pelo que ele é :aborto. Primo-usar termos como interrupção da gravidez, escolha sobre o próprio corpo e similares é simplesmente encobrir a discussão, apelar para clichês e termos simplificadores que mais confundem que esclarecem. Abortar um feto é encerrar sua existência como feto. Posto que o feto é uma unidade orgânica viva, a partir do momento que você o aspira, o despedaça ou o que quer que seja, que leve a separação da unidade placentária essa unidade cessa de ter vida, morre. Se isto ocorre naturalmente, por causas hormonais, por doenças orgânicas, por traumas emocionais ou acidentes é denominado morte. Porém senhores o que acontece se eu pego um mico-leão-dourado e piso em sua cabecinha até os miolinhos sairem pelos ouvidos e seu coração parar.Simples, a sociedade toda, a polícia ambiental e principalmente os ecofascistas vão bradar em uníssono que eu "matei"a criaturinha e todos quererão retirar meu couro. Por que o mesmo não se dá quando alguém cureta um feto em que o coração ainda bate e com um sistema nervoso já funcionante, por que não dizem que mataram um feto.Secondo-alguém que se denomine católico pode discordar em muitos pontos das visões do papa e da Igreja, mas não pode questionar certos pontos da doutrina que são a substância mesma do catolicismo, assim o papa pode considerar a invasão do Iraque um erro e eu posso apoiá-la, ele pode considerar a teologia da libertação apenas um desvio da reta doutrina e eu posso considera-la quase (esse quase é por pura obediência a igreja) uma heresia, mas não posso duvidar um minuto sequer da santíssima trindade, da eucaristia e de outros pontos essenciais da doutrina. Entre esses pontos essenciais está a inviolabilidade da vida desde a sua concepção. Tertio- se essas senhoras viúvas de Woodstock querem uma denominação que choque menos do que defensoras da matança indiscriminada de embriões, que optem por qualquer coisa imbecil que se pense, mas que não usem um termo reservado a uma instituição que comporta uma definição clara de seus fiéis para fazerem agitprop de terceira.Que mudem para "Auto-intituladas católicas pelo direito de matar fetos".

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Esta é uma página pessoal, não é banheiro público que é obrigado a aceitar qualquer dejeto que saia de orifícios semi-articulados como soi ocorrer cá no burgo palafitado.Portanto não serão publicados ataques a honorável pessoa que vos fala, tampouco ataques objetivos a outras pessoas ou que deem margem a ações judiciais , mesmo a rematados filhadaputas que por acaso os mereçam, pois meu preciso dinheirinho é suado e me enoja a perspectiva de ficar em audiências com os tipos de rábulas engravatados e togados que infestam nossas paragens.

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