Tuesday, July 18, 2006

O insustentável peso do ser

A Europa evita encarar uma triste realidade, pela primeira vez na história, uma civilização que chegou no seu apogeu de riquezas materiais, que acumulou um dos mais vastos tesouros culturais da humanidade, se vê prestes a desaparecer. Não pelas mãos de um invasor militar, ou por uma tragédia natural, ou por uma guerra civil ,mas sim por sua própria vontade de perecer.As européias não querem mais ter filhos.O surgimento de´próximas gerações, que durante toda a história, de praticamente todas as civilizações existentes, foi sempre considerada uma benção dos céus, se tornou um empecilho, um fardo para a realização hedonista.Todo um mundo simplesmente se evanescerá em cerca de meio século.Algo similar a uma bomba de neutrons fará desaparecer as pessoas que carregam a herança da civilização ocidental nesta península da Ásia, sobrarão os palácios, castelos e catedrais, observados e, talvez, preservados por aqueles que herdarão as terras européias, mas que não poderão viver essa herança.Haverá então uma bota que se chamava Itália e umas ilhas que se chamavam Reino Unido , mas nenhum italiano ou britânico para dizer o que isso significava. O câncer multicultural e politicamente correto já terá consumido todas as carnes de seu hospedeiro, e, uma única coisa boa, morrerá com ele de inanição.

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Esta é uma página pessoal, não é banheiro público que é obrigado a aceitar qualquer dejeto que saia de orifícios semi-articulados como soi ocorrer cá no burgo palafitado.Portanto não serão publicados ataques a honorável pessoa que vos fala, tampouco ataques objetivos a outras pessoas ou que deem margem a ações judiciais , mesmo a rematados filhadaputas que por acaso os mereçam, pois meu preciso dinheirinho é suado e me enoja a perspectiva de ficar em audiências com os tipos de rábulas engravatados e togados que infestam nossas paragens.

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