Friday, July 09, 2004

Roguemos por menos educação!

O título deste post vem para complementar o anterior, vem mesmo como uma explicação do porquê estamos a depender de uma reação espontânea da sociedade, de não termos os meios organizacionais e institucionais que capitaneiem essa reação dita "natural". O motivo é básico: Educação, não a falta dela (que aliás é o que impediu que a vaca já fosse pro brejo há muito), mas a própria educação é o problema, sequer poderia ser chamada de educação, pois o que é proposto pelo Ministério da Lavagem Cerebral, leia-se MEC, é justamente a deseducação, em todos os seus níveis.Pois se consegue a proeza de anular aquele pouco de educação familiar com que o aluno chega na escola (tem um texto muito interessante do Olavo de Carvalho em que ele descreve ,como de costume, de uma maneira sintética, esclarecedora e divertida as etapas que levam uma criança relativamente inteligente como a brasileira a se tornar um zumbi retardado quando sai da universidade). Por isso, não precisamos da criação de mais vagas nas Universidades, pelo contrário, precisamos de diminuição. Não precisamos de cotas para negros, eles já sofreram demais com a escravidão, para que condená-los ao emburrecimento contínuo, que é o corolário do ensino universitário atual, tornemo-os empreendedores, aliás reforcemos esta tendencia, pois empreendedores eles já são, pois sem necessidade de esmolas e paternalismo politicamente correto, em um século, por conta própria e contra todas as dificuldades, os negros brasileiros avançaram em todas as áreas, se tornaram micro, pequenos e médios empresários, profissionais liberais e técnicos esforçados. Toda essa vitalidade para o livre comércio que descrevi no post anterior nas áreas menos favorecidas, tem como catalisador muitos empreendedores negros, e provavelmente, constituem a maior parte dos consumidores desse sistema. A noção de bom senso entre os negros também predomina na esfera familiar e da tradição. São entre as classes mais desfavorecidas que ainda conseguimos encontrar a solidadriedade familiar e entre vizinhos. Para a tristeza e o desespero de nossos sociólogos e antropólogos, cada vez mais os negros deixam as crenças primitivas e animistas da umbanda e do candomblé pelos templos evangélicos e igrejas católicas, não raro sendo os membros mais ativos das organizações paroquiais (nos terreiros de umbanda predominam brancos e estrangeiros alucinados, o que me faz cada vez mais concordar com a tese de Dinesh de Souza de que a única chance de sobrevivência da cultura ocidental judaico-cristã está nas mãos dos povos de cor). Sem falar da própria interação racial, que foi obra do próprio negro, que não se fechou em guetos como na América do Norte, se miscigenando(você não trepa de livre e espontânea vontade com quem você odeia, e isso é ponto, não se discute)e interagindo culturalmente com os outros elementos da sociedade (apesar de não gostar do gênero musical, sinto realmente respeito e orgulho de alguns rapazes que usam camisetas com os seguintes dizeres:"Sou pagodeiro,sou mulato, sou brasileiro",em uma atitude espontânea e corajosa, um verdadeiro contraponto as politicamente corretas camisetas "100% negro"). Por isso, precisamos de menos educação e intervenção estatais. Acabem com o MEC, incentivem o autodidatismo, a educação familiar e pelas igrejas, as atitudes fraternas e moralmente superiores de quem tem certo grau de saber e erudição para elevarem o nível das discussões em seus círculos de convívio e de trabalho, a montagem de bibliotecas com obras clássicas e que gerem interesse por ampliar o conhecimento (e longe de ONGs Politicamente Corretas, é claro!), a criação de think tanks e grupos de discussão se utilizando dos meios oferecidos pela multimídia. São atitudes que pouco dependem de grandes somas ou investimentos, e sim de disposição e coragem, pois a grande massa apesar de contaminada pelo lixo esquerdista, ainda tem esperanças, pois a contaminação, POR ENQUANTO! ainda é superficial, não tendo atingido o cerne da personalidade como no caso das elites (essa sem possibilidades terapêuticas). Portanto, ou agimos agora, ou saquemos o passaporte!

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