Thursday, July 08, 2004

Celebridade- Continuação

O Personagem do Lábio Assunção (esqueci o nome)- Típico jornalista esquerdinha/alternativo, o malévolo Jefferson, que edita as medonhas revistas : Fluxus- sobre arte alternativa, Social Excluded- sobre gente sem dente e com bicho de pé,Ébano- sobre gente preta 100% negro afro-brasileira pró-cotas com dreadlocks e subsídios governamentais pró-melanina e Revolution- revista anti-americana e "contra tudo o que está aí" (com poster central do Che em poses sensuais em cada edição para o delírio da pirobagem esquerdista).Jefferson faz de tudo para assumir o controle de todos os meios de comunicação do país para o seu partido (já nasceu filiado), que por enquanto só conseguiu o controle das organizaçòes Globo, da Bandeirantes, das Redes Estaduais de Rádio e TV, da Folha de SP, do Jornal do brasil, do O Dia, dos provedores de internet IG, UOL, Terra e BOL, das revistas Veja, Isto É ,Época e das verbas cinematográficas e teatrais. Inconformado com tão pouca penetração na mídia de seus ideais igualitários, Jefferson sonha em transformar os meios de comunicação burguese-neoliberais em um sistema mais justo, como o democrático-popular que ele viu em Cuba (e quem não concordar será democraticamente espancado e colocado no xadrez).Antenado com a moda neohipie, Jefferson só usa rabo-de-cavalo, roupinhas tipo indianas e pantalonas. É vegetariano radical e já teve experiências homoeróticas em São Tomé das Letras. Pratica Yoga e Tai-chi e é adepto da fé Bahai, mas também acredita em cristais, duendes e na Mãe-Terra. É associado do Green Peace e do Viva-Rio.Não medirá esforços para prejudicar Mary, pois se havia se apaixonado pela moça e de certa feita convidou-a para um jantar, para tentar impressioná-la pediu uma dica para seu consultor bicha de moda, que era estilista, que o orientou a fazer uma surpresa para lady Mary durante o jantar.Mary foi ao jantar mais por conta de sua educação irlandesa do que por gosto, aturou o papo sem sal nem açúcar de Jefferson e a comida ainda mais sem sal nem açúcar (tratava-se de uma infinidade de matos e outros fitoplânctons indigeríveis)com aquela dignidade e senso de dever de um real fuzileiro, mas em dado momento Jefferson pediu licença para ir ao banheiro, e quando voltou trajava uma bata-saia paquistanesa e tamancos plataforma; aí Mary não resistiu, soltou uma gargalhada irlandesa mais sonora do que um pub inteiro de Dublin após um jogo de futebol. Teve que chamar um táxi e o motorista teve que ajudá-la a sair do apartamento de Jefferson, pois a crise de riso só foi cessar 2 horas depois. Jefferson jamais a perdoou, e não havia um só dia em que seus jornalistas sensacionalistas (o Luís Fernando Veríssimo, a Marilene Felinto e o Arnaldo Jabor)não tentavam denegrir ou embaraçar o trabalho de Lady Mary.
Fernando (o personagem do Parmera):Alonso, cineasta, tentando fugir do nefando cinema brasileiro (como diz o Alexandre Soares Silva- antigamente viciado em jegue, agora em traficante)vai a Hollywood, para aprender a sétima arte com os Irmãos Cohen, Tarantino e David Lynch.Quando assistia a filmagem do "The Passion" do Gibson, tem uma crise espiritual e se converte ao catolicismo sedevacantista. Seu sonho é retornar ao Brasil para filmar a vida de Anchieta numa perspectiva tradicionalista.Alonso é um típico old gentleman, só usa ternos italianos e ingleses, fuma cachimbo c/ tabaco da Virgínia, toca violino e usa bengala. Só anda de táxi, e quando se irrita só se dignifica a xingar em norueguês e russo. Alonso sofrerá uma perseguição implacável por parte de Jefferson, que odeia sua simples presença; mas o ódio aumentará quando Alonso tentar mudar a linha editorial das revistas comandadas por Jefferson (Alonso é casado com a filha do proprietário da rede de mídia).Na visão de Alonso, as revistas deveriam ser veículo de informação de fatos concretos e imparciais, oferecendo uma pluralidade de visão, para que o leitor tire daí suas opiniões, mas Jefferson quer que os meios de comunicação se tornem "agentes de transformação social", não importa em que merda se transforme. Mesmo na constatação da indigência intelectual do populacho, Alonso achava mais saudável então a publicação de revistas de fofocas, jornais populares com esguichos de sangue na capa, receitas culinárias,os cavaleiros do Zodíaco, sexo explicito, bestialidade, até samba e pagode, dizia ele, eram menos deletérios para a mente da nação do que as revistas de Jefferson.
CONTINUA

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Esta é uma página pessoal, não é banheiro público que é obrigado a aceitar qualquer dejeto que saia de orifícios semi-articulados como soi ocorrer cá no burgo palafitado.Portanto não serão publicados ataques a honorável pessoa que vos fala, tampouco ataques objetivos a outras pessoas ou que deem margem a ações judiciais , mesmo a rematados filhadaputas que por acaso os mereçam, pois meu preciso dinheirinho é suado e me enoja a perspectiva de ficar em audiências com os tipos de rábulas engravatados e togados que infestam nossas paragens.

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