Sunday, July 18, 2004

Olavismo

Basta citar o escritor Olavo de Carvalho para ser taxado de olavette, neodireita, fascista ou coisa pior e ter gente achincalhando e apurrinhando você em caixas de comentários, não raro com insultos, xingamentos e burrice pura e simples (daí eu dizer que não tenho a dita caixa por motivos higiênicos, pois debate democrático é para espaços públicos, o que defendo até a morte. Este blog é espaço privado, entra quem quer, lê quem quer. Não gostou, fale mal no seu próprio site ou blog, xingue minha mãe na frente da tela do seu computador ou o que valha. Não sou obrigado a aturar chiliques de quem não conheço). Mas voltando ao assunto, a maioria daqueles que são "acusados" de olavismo na internet, sequer são alunos ou assistiram a palestras do dito cujo, praticamente só conhecem suas idéias editadas no site e pelos seus livros e artigos na imprensa . A maioria tem em comum o fato de não se acomodar com as opiniões e chavões (dão quase na mesma) reinantes no meio cultural e sobretudo , na universidade e na mídia brasileira. O ponto de convergência entre jovens (e eu nem sou tão jovem assim) com idéias tão dispares (existem desde conservadores ultramontanos, liberais, libertários, ateus e até aqualoucos) e o escritor Olavo é o fato dele lhes ter aberto um leque de opções quanto a autores e idéias, que não poderiam encontrar em nenhum outro lugar. Acredito que muitos chegaram a conhecê-lo via Google, digitando palavras ou textos correntes que fugiam aos clichês disseminados, ou através de suas colunas, que destoavam da unanimidade reinante (tal qual ocorre com o Mainardi atualmente). Em suma , curiosidade e incapacidade de se conformar com a mediocridade. Daí que irrita ser taxado de uma coisa que passa ao largo da cabeça da maioria que é taxada de olavista , pois justamente buscamos a defesa da individualidade, do livre-pensar, do simples esculhambar. Criar chavões em cima dos outros (especialidade de uma esquerda burra de doer, que cá vegeta) para impingir algo que é justamente o contrário da realidade é canalhice, não tem outro nome. Para vocês todos que após lerem esse texto, continuam a vociferar "Olavette", "Olavette", só posso lhes repetir as palavras de um homem santo que viveu entre nós (santo Antônio Carlos da Mangueira) :"- Olavette é teu passadis, vão tomá no forévis."  

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Esta é uma página pessoal, não é banheiro público que é obrigado a aceitar qualquer dejeto que saia de orifícios semi-articulados como soi ocorrer cá no burgo palafitado.Portanto não serão publicados ataques a honorável pessoa que vos fala, tampouco ataques objetivos a outras pessoas ou que deem margem a ações judiciais , mesmo a rematados filhadaputas que por acaso os mereçam, pois meu preciso dinheirinho é suado e me enoja a perspectiva de ficar em audiências com os tipos de rábulas engravatados e togados que infestam nossas paragens.

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